Fruto característico do cerrado mineiro, o marolo tem transformado vidas de famílias em Paraguaçu. Antes desprezado pelas pessoas, o marolo se tornou iguaria da cozinha paraguaçuense. Em março, acontece a Festa do Marolo, hoje, fruto celebrado como patrimônio cultural imaterial daquele município.
Pioneira na aviação militar no Brasil, Paraguaçu abriga uma fábrica de aviões experimentais. A ligação com os ares começou em 1941, quando, segundo escritor Itamar Rodrigues Araújo, da Academia de Letras de Paraguaçu, foi fundado o Aero Clube.
A Companhia Sul Mineira de Eletricidade apoiou o projeto e comprometeu-se a doar para a cidade um avião para o treinamento de pilotos, assim que a cidade contasse com um campo de pouso.
Oswaldo Costa, político paraguaçuense de projeção nacional, construiu com recursos próprios um campo de pouso e instalações aeroportuárias em uma propriedade e a doou, em 1943, para o Aero Clube.
Naquele mesmo 1943 o campo de pouso recebia seu primeiro avião, que fora doado pela Cia Sul Mineira de Eletricidade em cumprimento da promessa feita.
O avião era um PP-TRO – Piper Cub Trainer –, fabricado pela empresa norte-americana Air Craft Piper Corporation, fixada no estado da Pensylvania. Tratava-se de um monomotor, com 65 cavalos de potência e capacidade para duas pessoas.
Toda essa trajetória fez com que o passado da cidade fosse marcado pela presença das aeronaves cruzando os céus de Paraguaçu.
Foi por esse motivo que, em 1974, à entrada da cidade, um avião-monumento monomotor North American T-6, foi afixado próximo ao trevo.
O NAT-6, como é conhecido, foi conquistado pelo Tenente Carlos, de Paraguaçu, oficial que fez treinamento de guerra nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial. A aeronave veio de Lagoa Santa, para Paraguaçu.
DICAS:
RESTAURANTE AVIÃO
Ao lado do trevo de acesso à cidade; aos pés do Avião-Monumento
POUSADA RESTAURANTE VALE DAS PEDRAS
Rio Sapucaí. Aos pés da ponte que cruza o rio, em direção a Elói Mendes. – WhatsApp (35)3267 2441