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Exportações do agronegócio já somam mais de R$ 680 bilhões em 2023

De janeiro a outubro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram cerca de R$ 680,25 bilhões, um crescimento de 3% em comparação ao mesmo período de 2022. Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram o complexo soja, o setor sucroalcooleiro e os cereais, farinhas e preparações.

A Ásia foi a principal região de destino das exportações agropecuárias brasileiras, respondendo por 53,4% das vendas totais. A China foi o maior mercado comprador, adquirindo aproximadamente 248,72 bilhões de reais e representando 36,6% do market share total.

As exportações em outubro atingiram aproximadamente R$ 65,18 bilhões,  o que representou cerca de 45,4% das exportações totais do país.

Os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa) indicam um declínio nas exportações de outubro influenciado principalmente pela queda nos preços dos produtos exportados, mas a safra recorde de grãos do ano anterior possibilitou um aumento no volume exportado pelo Brasil.

Os destaques do mês foram a soja em grãos, o milho e o açúcar. As exportações de soja em grãos atingiram um recorde de aproximadamente 26,93 bilhões de reais, representando um aumento de quase 45,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A China foi responsável por quase 88% das compras de soja em grãos do Brasil, com vendas externas atingindo cerca de 14,08 bilhões de reais em outubro de 2023, um aumento de 24%.

O volume de milho exportado atingiu um recorde de aproximadamente 41,13 bilhões de reais em outubro de 2023, um aumento de 24,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As vendas externas de milho foram de aproximadamente 9,74 bilhões de reais, mantendo-se praticamente estáveis em comparação com outubro de 2022.

No caso do açúcar, houve um aumento de quase 15,4% nas exportações, atingindo aproximadamente 7,32 bilhões de reais em outubro de 2023, devido aos preços internacionais elevados, causados pelo déficit hídrico em plantações asiáticas.

Fonte: Pensar Agro

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