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Na Europa clima também pode prejudicar as lavouras

A Comissão Europeia fez esta semana uma revisão negativa das projeções de rendimento para as safras de milho e girassol na União Europeia (UE). Os dados divulgados no repositório de publicações, The JRC Publications Repository, apontam que essa revisão para baixo se deve principalmente à preocupação com as perspectivas das culturas de verão em países como Hungria, Romênia, Bulgária e Grécia.

Uma análise revelou que a primeira metade do outono na maior parte da Europa foi marcada por temperaturas elevadas, classificando-se como uma das mais quentes desde 1991.

As regiões do norte da Europa se beneficiaram significativamente com essas condições, proporcionando um ambiente propício para o crescimento, amadurecimento e colheita das culturas de verão, graças às temperaturas amenas, solo bem exposto e alta exposição solar. Isso também favoreceu os preparativos para as culturas de inverno.

Por outro lado, o sul da Europa enfrentou um cenário completamente oposto. Em áreas específicas da Bulgária, Hungria, Romênia e Grécia, as temperaturas extremamente altas foram acompanhadas por níveis alarmantemente baixos de precipitação. Essas condições adversas tiveram um impacto negativo nas safras de milho e girassol nessas regiões, resultando na revisão para baixo das projeções de rendimento.

Além disso, as condições de solo seco e rígido nessas mesmas regiões, juntamente com partes da Ucrânia, Eslovênia e Croácia, prejudicaram a semeadura e a emergência das culturas de inverno, em especial a colza. Enquanto isso, na Estônia e na Finlândia, as culturas de inverno enfrentaram dificuldades devido a condições moderadas e úmidas, tornando a semeadura mais desafiadora.

Fonte: Pensar Agro

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