As condições climáticas desafiadoras, com o excesso de chuvas no sul e a seca no norte do país etc, estão exercendo uma pressão significativa sobre o mercado futuro da soja no Brasil. Levantamentos feitos por especialista, até a sexta-feira (13.10) mostram que o plantio já está atrasado, em relação a igual período de 2022.
Apenas 17,35% do plantio da safra de soja foi concluído até o momento, enquanto a semeadura já estava em 22,60% no ano passado. A média dos últimos cinco anos é de 16,79%, o que destaca a atual desaceleração no plantio de soja.
O Paraná, que teve chuvas moderadas e na hora certa, lidera o plantio, com 43,2% já concluído, em comparação com os 33% registrados no ano anterior. Já em Mato Grosso, que enfrenta um calor excessivo e seca, plantou apenas 27,1% do plantio foi realizado, comparado aos 41,35% do ano anterior durante o mesmo período.
Essas alterações climáticas, segundo os especialistas, podem levar muitos produtores a terem que replantar em algumas áreas, especialmente em regiões onde tem faltado chuva.
Essa situação adversa tem levado os produtores a se preocuparem mais com as condições climáticas, do que com as tendências do mercado. Embora seja essencial acompanhar ambos os aspectos, a maior apreensão recai sobre as perspectivas de chuva no futuro imediato. Isso ocorre porque o plantio já está em atraso e existem indícios de que o Centro-Norte do Brasil pode enfrentar mais retardos devido à falta de chuvas convencionais para a reposição hídrica necessária.
Fonte: Pensar Agro