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Turismo Inclusivo: pequenas iniciativas podem tornar as ações e experiências melhores

Aline Eyng Savi, cadeirante desde o ano 2000

TURISMO INCLUSIVO
A palestra iniciou com Aline Eyng Savi, que é cadeirante desde 2000, falando do conceito de Turismo Inclusivo. É considerado turista com deficiência toda pessoa que, tendo algum impedimento de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, em interação com diversas barreiras que possam obstruir sua participação plena e efetiva na atividade turística em igualdades de condições com as demais pessoas.  “Estende-se o conceito também ao turista com mobilidade reduzida no que couber “, disse.

Ela também apresentou uma pesquisa do Ministério do Turismo (Pesquisa Nacional de Turismo Inclusivo 2023) a qual mostra que 33,10% dos turistas possuem deficiência física, sendo que mais de 70% destes, são turistas em idade adulta (20 a 60 anos) e que 22,11% possuem renda acima de 6 salários mínimos.

Segundo a especialista, o objetivo da pesquisa é, principalmente, contextualizar o quantitativo de números de pessoas que podem ainda usufruir e que talvez não estejam utilizando com plenitude desse setor econômico tão importante. “Então é um nicho de mercado tanto das pessoas com deficiência quanto das pessoas com mobilidade reduzida que é extremamente abrangente e que nós não temos ainda, pelo menos, numa totalidade o acesso a áreas de turismo”. Aline comentou, ainda, que a sua fala teve o intuito de conscientizar o público presente de que como pequenas iniciativas podem tornar as ações de turismo e de hotelaria efetivamente inclusivas.

Patrícia Félix, durante a 34ª Encatho Exprotel, em Florianópolis

Já Patricia Félix falou sobre o Turismo Inclusivo no Sesc SC, que promove em torno de 300 excursões e passeios por ano para destinos regionais, nacionais e internacionais. São atividades inclusivas com foco na democratização que conjugam lazer, coletividade, cultura, educação, saúde, valorizando os aspectos naturais e culturais de cada região. “Turismo Inclusivo deve ser sustentável, solidário e socialmente responsável”, disse. Ela citou ainda o projeto Passeios Culturais do Sesc, criado em 2022 para democratizar o acesso ao turismo a grupos de pessoas com algum tipo de deficiência e/ou em vulnerabilidade social, promovendo a igualdade de oportunidades, o exercício da cidadania e a inclusão social.

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