Eleitos garantem reforçar as ações na defesa dos interesses dos municípios do entorno do Lago
Dia 19 de janeiro, ocorreu em Alfenas a eleição da nova Diretoria Executiva Associação dos Municípios do Lago de Furnas (ALAGO) e do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário dos Municípios do Lago de Furnas (CIMLAGO). Para a presidência da ALAGO (biênio 2023/24) foi eleita a prefeita de Nepomuceno, Luíza Menezes.
Ao lado de Luíza, estarão: Cristiano Geraldo da Silva (vice-presidente/prefeito de Capitólio), Rafael Henrique da Silva Freire (Alpinópolis; secretário), Fábio Marques Florêncio (Alfenas; tesoureiro), Alisson de Assis Carvalho (Campo Belo; vice-tesoureiro) e os membros do Conselho Fiscal: Douglas de Ávila Moreira (Areado), Nelson Alves Lara (Guapé) e Welder Marcelo Pereira (Ribeirão Vermelho).
O processo eleitoral contou com as presenças de representantes de praticamente todos os municípios que compõem a ALAGO. A cidade de Formiga foi representada pela vice-prefeita, Adriana Prado e pelo chefe de Gabinete, Mardem Lima. – Thadeu Alencar e Túlio Khouri, diretores do UNELAGOS (União dos Empreendedores do Lago de Furnas), também marcaram presença. A UNELAGOS é parceira de primeira-hora da ALAGO e do CIMLAGO na defesa da cota mínima dos Lagos de Furnas e Peixoto.
A reunião foi marcada por intervenções calorosas de diversos participantes, que, no final, convergiu para um alinhamento político em prol da defesa dos interesses do Lago de Furnas. – O prefeito de Carmo do Rio Claro, Filipe Cardoso Carielo, por razões que alegou apropriadas, tentou impugnar a chapa apresentada, mas a assembleia rechaçou os argumentos.
CONCILIAÇÃO
O grande conciliador do entrave foi o ainda presidente da Alago, Djalma Francisco Carvalho (prefeito de Cristais), que, com experiência, o conhecimento de causa, retidão de suas condutas e respeito pôs fim ao impasse.
O evento contou com a participação de representantes da Assembleia Legislativa do Estado de Minas, da Federaminas, do Sebrae-MG, da UNELAGOS e de outros órgãos interessados no desenvolvimento regional através da manutenção da cota mínima 762 metros de altitude acima do nível do mar [espelho d’ água].
HORA DE RECOMPOR PREJUÍZOS
Para o secretário Executivo do ALAGO, Fausto Costa, “é hora de nos ressarcirmos dos prejuízos com os quais, durante décadas, tivemos que conviver, em razão da dúvida sobre a manutenção, ou não, do nível mínimo do lago; única forma capaz de permitir o uso múltiplo de nossas águas e retorno aos investimentos lá existentes. Hoje já se vislumbra o pleno emprego e melhor fluxo de investimentos em função das medidas negociadas com o governo”, afirmou.
* Informações: Jornal Nova Imprensa/Formiga MG. Fotos: Alago.